Maior partido do Estado, o MDB elegeu 96 prefeitos, em 2020, e mantém 95 mandatários, mesmo com os solavancos regionais e a tendência de muitos que trocaram a história da sigla no Estado pelo bolsonarismo ou pela ascensão do PSD. 3k564g
Os emedebistas têm percorrido as principais regiões catarinenses em uma mobilização para garantir a nova meta, expressa em 226 candidatos a prefeito e 81 a vice, mas, por trás dos números, está deixada de lado a necessidade de ganhar espaço nos principais colégios eleitorais, o que pavimenta uma força partidária para a disputa ao governo em 2026.
A sigla que já comandou Florianópolis, ville, Blumenau, Criciúma, Tubarão, Concórdia, Caçador, Videira, Joaçaba e Chapecó, hoje está limitada a istrar Itajaí e Jaraguá do Sul, o que demonstra ter concentrado a força em municípios de médio e pequeno porte. Presidido pelo deputado federal Carlos Chiodini, que mudou o próprio domicílio eleitoral para disputar a prefeitura itajaiense, o MDB aposta em uma posição centralizada, nem muito à direita nem à esquerda, para amealhar votos de quem se tornou refratário ao Fla-Flu entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a polarização marcada por debates intermináveis.
O partido tem o presidente da Assembleia, deputado Mauro De Nadal, e o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense no Congresso, o deputado federal Valdir Cobalchini, vice-presidente estadual, empenhados com os demais cinco deputados estaduais e os outros dois federais em garantir postos-chaves.
Encontros do MDB 1i2g3b
A caravana que conta com a participação dos ex-governadores Paulo Afonso Vieira e Eduardo Pinho Moreira, além de ex-deputados e deputadas, já ou por Rio do Sul, Laguna e Grande Florianópolis, e, ainda em maio, irá a Chapecó e São Miguel do Oeste, dias 24 e 25. Em junho, estão programados encontros em Criciúma, Caçador, Lages, Camboriú e ville.
Nos quatro maiores colégios eleitorais do Estado, o MDB deve ter candidato a vice, em São José, e apoiará Topazio Neto (PSD), na Capital. Em Blumenau, as tratativas podem levar a uma candidatura de vice-prefeito. Em ville, maior cidade do Estado, há poucas perspectivas de haver candidatura, já que o deputado Fernando Krelling, que disputou em 2020, optará pela neutralidade.