A fumaça preta que indica que o papa ainda não foi eleito demorou mais tempo para aparecer no primeiro dia deste Conclave do que nas votações anteriores, de 2005 e 2013.
O Vaticano previa que a primeira e única fumaça a sair da chaminé da capela Sistina nesta quarta-feira (7) saísse às 14h10 (no horário de Brasília), mas o sinal foi visto somente às 16h.
No primeiro dia da eleição de 2005, que culminou na escolha do papa João Paulo II, a fumaça foi vista às 14h58. Já no conclave de 2013, que terminou com a escolha do papa Bento XVI, o sinal que marca a necessidade de uma nova votação foi visto às 14h41.
Para que o novo papa fosse eleito nesse primeiro dia de conclave, seria necessário que um dos cardeais obtivesse 89 votos, ou seja, mais de 75% dos 133 votos em jogo nesse conclave.
Agora, os fiéis da Igreja Católica terão agora de esperar até quinta-feira (8), quando novas rodadas de votação no conclave ocorrerão.
Os conclaves que elegeram Francisco, em 2013, e Bento XVI, em 2005, foram concluídos em apenas dois dias. De modo geral, as eleições dos últimos 100 anos foram rapidamente resolvidas.
Na história da Igreja como um todo, porém, já houve eleições que duraram semanas incluindo um episódio no século 13 em que um conclave demorou mais de dois anos para ser concluído e terminou com a eleição de Gregório X.